quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Tirania Sanguinária Pela Historia?

Quando pensamos em ditadores cruéis, com uma personalidade à beira da loucura e comportamento desumano, logo nos vêm à mente os nomes de líderes tirânicos do século XX, como Hitler, Mussolini ou Stalin, entre outros. No entanto, o mal e a loucura não são patrimônio do século XX: todas as épocas e todos os lugares tiveram seus representantes e poderosos sanguinários, como demonstra a lista que preparamos para você.





Ranavalona I: Tomou o trono de Madagascar em 1828 depois de assassinar todos os descendentes de seu marido até se transformar na única herdeira. Sua primeira decisão foi romper os tratados internacionais assinados com as outras potências e expulsar os estrangeiros da ilha. Ela mobilizou o exército para perseguir os cristãos, executando todos que carregassem uma Bíblia ou a professassem em público, e implementou técnicas inéditas de tortura. A ilha ficou em tal estado de isolamento que seu filho, Radama II, chegou a pedir a Napoleão que a invadisse, porém Madagascar só voltou a se abrir ao mundo quando a rainha faleceu.


Ivan IV da Rússia: Conhecido como Ivan o Terrível, após a morte de uma de suas sete esposas, em 1560, ele se transformou em um czar extremamente autoritário e desequilibrado. Diante da traição do comandante do exército ocidental, o príncipe Kurbski, ele arregimentou uma terrível segurança pessoal e polícia estatal, com fins militares e repressivos, através da qual executou membros do clero e das famílias feudais russas. Ivan castigou com a pena de morte um príncipe acusado de participar de uma orgia homossexual e, anos mais tarde, atacou a cidade de Nóvgorod, torturando, decapitando e empalando milhares de habitantes.


Vlad o Empalador: Príncipe de Valáquia entre 1456 e 1462, ele entrou para a história por sua obsessão pelo empalamento, técnicas de tortura e execuções ordenadas contra 100 mil pessoas. Declarava-se inimigo do roubo, da mentira e do adultério, e quanto maior fosse o grau de traição, maior era o castigo. De acordo com algumas versões, o escritor Bram Stoker teria se baseado nele para criar seu famoso personagem, o Conde Drácula.


Leopoldo II da Bélgica: Responsável pela produção de borracha na colônia belga do Congo, Leopoldo escravizou a população indígena local. Para aumentar a produção, os soldados belgas cobravam com base na quantidade de borracha coletada. Por isso, os métodos de pressão sobre os trabalhadores se tornaram cada vez mais brutais. Durante os anos de Leopoldo, foram torturados e exterminados dez milhões de nativos do Congo.



Átila: O rei dos Hunos, um guerreiro terrível, arrogante e caprichoso, definido como “a vara da ira de Deus”, chegou a dominar da Europa Central ao Mar Negro e do rio Danúbio ao Mar Báltico. Inimigo temido pelo Império Romano, dizia-se que, por onde passasse, não crescia grama, em referência o pânico que causava a passagem devastadora de seu exército.


Fonte: History

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