Maçonaria, forma reduzida e usual de franco-maçonaria, é uma sociedade discreta e por essa característica, entende-se que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente àqueles que dela participam.
Dentro da realidade atual, entretanto, a instituição não poderá ser considerada senão como sendo uma sociedade discreta. De caráter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática, filosófica, progressista e filantrópica. Seu adjetivo é o maçônico e maçônica.
A maçonaria é, portanto, uma sociedade fraternal, que
admite todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça, religião,
ideário político ou posição social. Suas principais exigências são que o
candidato acredite em um princípio criador, tenha boa índole, respeite a
família, possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de
ir em busca da perfeição, aniquilando seus vícios e trabalhando para a
constante evolução de suas virtudes.
Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas,
designadas por oficinas, ateliers ou (como são mais conhecidas e designadas)
lojas.
Existem no mundo aproximadamente 3,6 milhões de
integrantes espalhados pelos 5 continentes: 1,5 milhão nos Estados Unidos (em
1965 eram cerca de 4 milhões); 250 mil na Inglaterra. 170 mil no Brasil e 1,6
milhão no resto do mundo (dados de 2008).
Maçonaria no Brasil
Apesar da maçonaria estar presente no Brasil desde a
Inconfidência Mineira no final do século XVIII, a primeira loja maçônica
brasileira surgiu filiada ao Grande Oriente da França, sendo instalada em 1801
no contexto da Conjuração Baiana. A partir de 1809 foram fundadas várias lojas
no Rio de Janeiro e Pernambuco e em 1813 foi criado o primeiro Grande Oriente
Brasileiro sob a direção de Antonio Carlos Ribeiro de Andrada e Silva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário