Nas montanhas do Himalaia, no extremo norte da Índia, onde se juntam as terras de
Caxemira, Índia e Paquistão, existe um povo que mora sobre o vale do Rio Hunza
conhecidos como "Óasis da juventude", isso porque seus habitantes quase não ficam
doentes, estão sempre com uma aparência jovem e podem viver até 120 anos, tudo isso
graças a sua dieta vegetariana balanceada, jejum, banhos em águas geladas a 15 graus
abaixo de zero e exercícios, que são praticados até o 100 anos de idade. Pelo menos é
nisso que muita gente acredita graças a boatos da internet.
Esse povo realmente existe, mas não são diferentes de outra tribos, primeiro, eles
não são vegetarianos, e muito menos veganos, sua dieta inclui muita proteína para suportar
o frio, e segundo, eles envelhecem e adoecem como qualquer outra pessoa.
Essa lenda a repeito do povo local começou em 1916, quando alguns ingleses estavam
fazendo a atualização do mapeamento da região e descobriram este pequenino reino,
que logo foi chamado de “Jardim do Éden” no Planeta Azul. Os 30 mil habitantes vivem em
um vale com 2500 mil metros de altitude, nas montanhas do Kush Hindu, eles falam
um idioma próprio (o Burushaski) sem relação com nenhum outro existente.
Os nativos ficaram famosos por serem um povo feliz, simpático e ativo, como até os
mais idosos realizavam diversas atividades, eles só podiam ter descoberto uma forma de
parar a velhice.
Mas tudo isso foi desmentido no livro "Lost Kingdom of the Himalayas", do pesquisador
John Clark, que viveu com os hunza por 20 meses, no ano de 1950. Clark comprovou
que eles adoecem e envelhecem como qualquer outro povo. Depois em 1996 John
Tierney, um jornalista do New York Times foi conhecer pessoalmente aquele povo e
statou algo muito importante: os hunzas não tem o costume de contar as passagens dos
seus anos, e eles também não tem nenhum tipo de documentos que comprovem sua
idade, sua saúde também não é perfeita e muitos dos recém nascidos morrem, assim ele
acabou de vez com a lenda, até ela ressurgir na internet vários anos depois.
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